Max Cavalera, ex-vocalista/guitarra do SEPULTURA,
numa entrevista concedida ao site da edição brasileira da Rolling Stone
afirmou que a volta da formação clássica da banda mineira "não vai
rolar" e explicou os motivos no trecho abaixo da entrevista:
Quando conversamos para a matéria de capa da Rolling Stone, em 2007, parecia haver ainda uma esperança de isso acontecer.
Hoje
em dia, até pelo que eu vejo a situação, com tudo o que já rolou... não
vai rolar. E é uma coisa que eu já botei na minha cabeça, que é até
melhor que não role. Porque algumas dessas reuniões nem são tao boas
para falar a verdade, né? A gente não é quem era antes, então não vai
ser o mesmo Sepultura
se fosse hoje em dia. Estamos todos meio velhos. Olha a foto do Paulo –
cabelo branco, barba branca. Até eu, não sou o mesmo moleque que pulava
no palco, não tenho toda aquela energia. Não é a mesma coisa. Tentar
refazer aquela magia é difícil. É uma proposta dura mesmo. Então acho
que até seja melhor, talvez, na mentalidade das pessoas, que o Sepultura acabe ficando como um mito, uma lenda. Aquela fase de ouro, quem viu, viu; quem não viu, desculpe.
Acho
que não vai rolar mais, cara. Aquilo passou. Daqui pra frente, são
outras coisas. Até tirei da minha cabeça já. Até esqueci. A minha vida é
sem o Sepultura, é sem a reunião. E eu estou bem com essa decisão. Estou legal, eu tenho outras coisas: o Cavalera, o Soulfly,
o [projeto] Killer be Killed... Tá boa a vida assim, com as coisas que
eu tenho. Não tenho do que reclamar. Nem preciso de uma reunião do Sepultura, para falar a verdade.
Apesar
de categoricamente descartar a volta da formação clássica, Max Cavalera
acha que existe a chance de retomar a amizade com Andreas Kisser. Sobre
isso, Max comentou em outro trecho da entrevista.
Por outro lado, acha que há a chance de reatar a amizade com o Andreas?
Eu
acho que sim, inclusive é ate o contrario do que as pessoas falam. As
coisas que o Andreas fala de mim não me machucam. Às vezes eu ate rio da
situação. Eu não levo a serio acusações, não me aborreço com isso. Pelo
trabalho que a gente fez junto no Sepultura,
a gente tem um respeito grande um pelo outro. E isso não dá pra ser
rompido assim tão fácil. É uma coisa que vai se solidificar. No futuro,
tenho uma esperança grande de que a gente possa até voltar – se não a
tocar junto, a pelo menos ser amigo. Inclusive quando a gente se
encontra em turnê é legal. A gente viu o Megadeth
junto em Portugal, um do lado do outro. Foi super legal, cara.
Inclusive ele deu um abraço na Gloria, no ônibus. Eu fui lá depois e dei
um abraço nele. Acho que isso é legal e mostra que até tem um futuro
para essa amizade.
A entrevista na íntegra com Max Cavalera,
onde ele aborda assuntos como sua biografia e projetos musicais para o
ano de 2014, pode ser lida no link abaixo.
http://rollingstone.uol.com.br/noticia/nao-vai-rolar-afirma-...

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